Tópicos em voga no sector
O período de confinamento induzido pela pandemia, que esperamos sinceramente que já tenha passado, provocou uma profunda transformação que influenciou grandemente a estrutura e a organização do mercado de produtos de saúde. A mudança de paradigma manifestou-se predominantemente na gestão doente-hospital, na gestão doente-médico especialista e território, na interação consumidor-doente-farmácia, na gestão combinada hospital-território e na gestão da relação fármaco-indústria, transformando o próprio tecido da indústria da saúde.
As empresas de saúde e ciências da vida operam agora num mundo totalmente novo e em evolução, onde os pacientes cada vez mais proativos têm diversos pontos de contacto, exigindo soluções de saúde de ponta e personalizadas. Estas mudanças também alteraram significativamente a forma como as empresas farmacêuticas interagem com o mercado e os operadores da cadeia de abastecimento, exigindo novas abordagens para promover a sensibilização para os medicamentos e desenvolver iniciativas educativas destinadas a médicos e farmacêuticos.
A nova realidade exige que as empresas aproveitem a sua cadeia de fornecimento para otimizar os conhecimentos dos operadores e dos pacientes, fornecendo-lhes informações relevantes, precisas e personalizadas. A chave do sucesso é a co-criação com médicos, farmacêuticos e operadores para traçar a melhor rota e prestar os melhores cuidados possíveis aos pacientes.
Em última análise, a nova realidade levou a um repensar fundamental do sector dos cuidados de saúde, necessitando de abordagens novas e inovadoras para satisfazer as exigências em evolução dos doentes, otimizando simultaneamente o desempenho da cadeia de abastecimento. O futuro pertence às empresas que conseguem criar em conjunto com os profissionais de saúde e os operadores da cadeia de abastecimento soluções de ponta no domínio dos cuidados de saúde que capacitam os doentes e optimizam os resultados.